A necessidade de realizar vendas, leva a que o empresário conceda crédito aos seus clientes em milhares de euros e, na maioria das vezes, sem segurança.
As generalidades das empresas protegem-se com seguros para a maioria dos seus ativos, nomeadamente: (i) instalações, (ii) equipamentos, (iii) stocks, …, associados ao risco de exploração. E AS DIVIDAS DE TERCEIROS » CLIENTES !!!
Quanto pesa no ativo da empresa, o saldo de – Dividas de Terceiros?
10%, 20% … da faturação anual !!!
E o risco de não recebimento, está coberto?
E se o meu cliente, deixar de ter capacidade de me pagar por qualquer sinistro que lhe tenha acontecido! Falha de mercado, incêndio, falência dos seus clientes, …
Bem, é uma possível “doença”, que posso tratar por prevenção ou por reação.
O tratamento pela prevenção é “controlável”, já pela reação pode ser possível ou não, tudo depende da dimensão da “doença” e da capacidade do “doente” em reagir ao tratamento.
Quando o cliente não paga, os problemas imediatos para a empresa traduzem-se em:
- Falta de liquidez na empresa
- Degradação da margem de comercialização geral
- Esforço, “stress”, problemas internos e externos, para aumentar as vendas e compensar os prejuízos.
Prejuízo Anual de
Não cobrança de cliente
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Vendas necessárias para cobrir o prejuízo, com margem de:
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5%
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10%
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10.000€
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200.000€
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100.000€
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20.000€
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400.000€
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200.000€
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50.000€
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1.000.000€
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500.000€
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100.000€
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2.000.000€
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1.000.000€
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Podemos vender muito, mas contabilisticamente, se não recebermos, de nada serve.
QUANDO DEVE FAZER O SEGURO?
Novos mercados, novos clientes e a maior competitividade exigem uma maior atenção do fornecedor, forçado a correr mais riscos pela necessidade de conceder crédito.
As falências geram reações em cadeia, onde mesmo uma empresa financeiramente saudável é, rapidamente, afetada passando, também ela, a ter dificuldades de tesouraria.
Vale a pena pensar nisto! J
Consultor: José Maria Ferreira - ds.aveiro@decisoesesolucoes.com